A equipe itinerante constitui-se um “espaço” de missão e não uma Instituição.Idealizada pelo jesuíta Claudio Perani, que na sua sede de missão e paixão pelo povo da Amazônia dizia aos primeiros itinerantes:“Andem pela Amazônia, escutem o que o povo fala...anotem tudo cuidadosamente... não se preocupem com os resultados, o Espírito irá mostrando o caminho...Coragem! Comecem por onde possam!”

 Como espaço, possibilita uma experiência missionária que a  muitos e muitas têm ajudado a estar “com  quem  ninguém quer estar, como ninguém quer estar e onde ninguém quer estar”; integrando,  como Emilie que nos diz: “Irão sem vacilar onde a voz do pobre as chamar, onde Jesus não é conhecido nem amado”; e o último Capítulo Geral que nos diz: “que somos itinerantes,  interinstitucionais que saem ao encontro e abraçam a vida”...Esta e outras motivações  há dois anos (março de 2013) nos levaram a estar  missionando nesta equipe itinerante e interinstitucional, como congregação que  soma justamente com outras e que  entende que este espaço  pode ser perfeitamente assumido como “nosso”. “O nosso é tão importante quanto o meu”.

A equipe é interinstitucional e intercongregacional, itinerante e inserida, constituindo um desafio constante a viver no provisório, na insegurança, e na “eficácia da gratuidade”.

Os sujeitos de nossa missão são: os Indígenas, os Ribeirinhos e os excluídos Urbanos... e a Mãe-Terra como sustento e casa comum de todas. Prioritariamente atuamos nas fronteiras onde as feridas da humanidade estão mais abertas e a vida mais ameaçada.

Peço à Santa Emile que suscite mais gente com este perfil missionário para estar numa frente como esta.

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